Pedro Proença explica que entre "impostos, deslocações e alimentação" os salários de 2500 euros/mês para os árbitros profissionais da Liga constituem "um valor baixo", mas lembra que "o país está em crise".
Pedro Proença, o mais mediático e conceituado árbitro português de futebol, considera que o salário de 2500 euros definido pelo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol é "um valor baixo", pelo facto de os juízes serem remunerados em regime de prestação de serviços ("recibos verdes"), além dos custos de deslocação e alimentação.
"Estes são valores iniciais. Acho que é um passo muito grande dar-se a conhecer quanto é que os árbitros vão ganhar. Mas são valores brutos, desse montante os árbitros têm que pagar impostos, deslocações e alimentação. Com estas contas, claro que é um valor baixo, mas os árbitros não esquecem o enquadramento de crise por que passa o país", defendeu, em entrevista ao DN, publicada neste sábado.
Olegário Benquerença, Pedro Proença, Duarte Gomes, Jorge Sousa, Carlos Xistra, Artur Soares Dias, João Capela, Hugo Miguel e Marco Ferreira são os nove árbitros que passam a ser profissionais.
Fonte: DN
Comentários