Carreira internacional de Sandra Bastos é notícia!

O Semanário Sexta, na edição de hoje, publica uma notícia, que abaixo transcrevemos, sobre a carreira internacional da árbitra Sandra Bastos:

Apito de Sandra ouve-se na FIFA
Sandra Bastos, 30 anos, esteve na passada quarta-feira, 23, em Atenas, na Grécia, para arbitrar o Grécia - França, desafio referente ao grupo 3 de qualificação para o Campeonato Europeu de futebol feminino que se realizará para o ano, na Finlândia.
«Esta aposta da FIFA na qualidade do meu trabalho é um reconhecimento que muito me deixou satisfeita. É também um prémio para a equipa que normalmente trabalha comigo no distrital», lembra Sandra Bastos.
Natural de Neuss, na Alemanha, Sandra veio novinha para Portugal e desde cedo percebeu a sua inclinação para o desporto e para a imposição da disciplina. «Acho que sempre esteve em mim este papel mediador, de árbitra. Sinto-me bem e útil neste papel», conta a árbitra, filiada na Associação de Futebol de Aveiro.
Na actividade desde 2001, com as insígnias da FIFA desde 2007, Sandra sempre esperou por uma oportunidade para provar o seu valor a nível internacional. E acredita que estes podem ser sinais que lhe abram portas para os iminentes mundiais de sub-17, sub-20 e até os Jogos Olímpicos. Mas tem, ainda, outras distinções de que se orgulha, de cariz mais popular.
«Uma vez, num jogo do distrital de Aveiro, saí de campo debaixo de aplausos dos adeptos e até dos jogadores, todos gostaram da arbitragem. Alguém se lembra de algo assim no futebol? Eu julgava até que era impossível, mas aconteceu, e felizmente comigo. Por outro lado, gosto muito de arbitrar jogos de miúdos. Eles geralmente ficam contentes quando percebem que é uma mulher que vai dirigir. Talvez sintam que devem mais respeito, não sei, mas é um facto que quando é uma mulher a apitar os jogos há mais cuidado na linguagem e no trato, não só nos jogadores mas também nos adeptos», entende Sandra.
Mas nem tudo são rosas: «Sim, é verdade que às vezes custa ouvir determinadas coisas e ouvir tantas asneiras. Também nesse aspecto é preciso evoluir no futebol e considero que os passos curtos mas seguros que têm sido dados no futebol feminino, no estrangeiro e em Portugal, terão continuidade e irão acelerar assim que tivermos os devidos apoios.»
in: Semanário Sexta


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