Segundo Johansson, Havelange teria pressionado para efectuar uma troca de nomeação irregular do árbitro que apitou a partida. "O árbitro foi trocado à última da hora por um sul-americano (o colombiano José Joaquín Torres) que mostrou o cartão vermelho a Jonas Thern. Isso foi estranho!", disse Johansson numa entrevista à revista sueca de futebol "Offside".
O sueco Johansson, que presidiu a UEFA entre 1990 e 2007 e que também foi vice-presidente da FIFA, acrescentou que circulou na ocasião um "rumor" sobre a escolha de Torres. O ex-presidente da UEFA afirmou que a troca não ocorreu da forma correcta, e disse que "suspeita" que Havelange estava por trás da mudança. "Não nego que a entrada de Thern fosse merecedora do cartão amarelo, mas não do vermelho. Essa decisão foi crucial no desfecho do jogo. Thern era o capitão e sem ele o jogo não foi o mesmo", assegurou Johansson. O jogador sueco foi expulso da partida aos 18 do segundo tempo quando, o jogo da meia-final estava ainda empatado a zero, tendo o golo da vitória do Brasil sido marcado aos 35 minutos, pelo Romário.
O Mundial de 1994, disputado nos Estados Unidos, pôs fim a um interregno de 24 anos do Brasil sem o título mundial. A selecção brasileira levantou o troféu após bater a Itália nos pontapés da marca de grande penalidade.
O ex-presidente da UEFA, Lennart Johansson, insinuou hoje que o ex-presidente da FIFA, João Havelange, teria favorecido o Brasil na vitória sobre a Suécia por 1 a 0 na meia-final do Campeonato do Mundo de 1994, nos Estados Unidos.
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