Duarte Gomes apita Benfica - Sporting

Aos 35 anos, o terceiro dérbi lisboeta para o árbitro Duarte Gomes.
O bancário comandou o empate (2-2), na Luz, entre Benfica e Sporting, na época 2001/02, e repetiu o duelo, mas em Alvalade, quatro épocas depois, sendo que aí o resultado (1-2) foi mais favorável à turma leonina.
A experiência de Duarte Gomes no clássico lisboeta é, para Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, um ponto a favor do juiz.'É sempre um dos factores a ter em conta. A experiência traz mais tranquilidade, e isso optimiza o desempenho', analisa Vítor Pereira, que já foi chefe de equipa de Duarte Gomes, a quem apelidou de 'árbitro do futuro', quando, em 2001/02, foi o mais novo até então a liderar um dérbi entre Benfica e Sporting.
A 15 de Dezembro de 2001, corria a 15ª jornada da Liga quando Duarte Gomes, na altura com 28 anos, foi figura no clássico. Logo aos 10’, Beto, central dos leões, dá com a mão na bola e o pénalti assinalado é convertido por Simão. Já depois de mostrar um amarelo a Paulo Bento, hoje técnico do Sporting, Duarte Gomes expulsou o benfiquista Andrade. Mas os encarnados chegariam ao 2-0, por Zahovic. Contudo, o cenário mudaria a cinco minutos do final. Após cruzamento de Quaresma, Mário Jardel embrulha-se com Caneira na área e Duarte Gomes assinala penálti. Jardel reduziu a desvantagem e três minutos depois empatou o encontro.
Em 2004/05, a vitória (2-1) do Sporting ficou marcada por dois cartões vermelhos saídos do bolso de Gomes: um para o leão Rui Jorge e outro para o benfiquista Alcides. Dois golos de Liedson derrubaram as águias, sendo que um dos tentos foi a passe do agora encarnado Carlos Martins.
Os mais próximos de Duarte Gomes – natural do Funchal e árbitro desde 1991 – elogiam-lhe o bom-humor, enquanto Vítor Pereira revela outro requisito: a motivação: 'Tem o desejo de fazer este encontro, e isso é óptimo. Espero que tenha o pensamento de que vai ter uma prestação positiva e tranquila.'
AGRESSÃO A AUXILIAR FOI 'CASO ESPORÁDICO
''Foi umcaso esporádico. Por certo, o senhor que o protagonizou estará arrependido.' É desta forma que Vítor Pereira analisa a agressão de um adepto benfiquista a um auxiliar, no Benfica-FC Porto (1-1). 'Foi, com certeza, um acto isolado. Não se vai repetir ou alastrar', remata Vítor Pereira. O adepto em causa, Carlos Santos, foi acusado pelo Ministério Público de dois crimes: ofensa à integridade física qualificada e invasão de espectáculo desportivo.
Autor: Sérgio Pereira Cardoso

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