Convenção de arbitragem reforçada

Mais sete federações nacionais vão juntar-se à Convenção de Arbitragem da UEFA, após verem a sua candidatura aprovada pelo Comité Executivo.
Reconhecimento formal
Os sete países - Ilhas Faroé, Islândia, Holanda, Irlanda do Norte, Malta, Eslováquia e Suécia - serão formalmente admitidos na Convenção de Arbitragem, durante uma cerimónia de assinatura que terá lugar durante o Congresso da UEFA, em Copenhaga, no final de Março. O Comité Executivo segue, assim, a recomendação do Comité de Arbitragem da UEFA.
Acordo
Ao assinar a convenção, as federações filiadas da UEFA acima referidas aceitam um plano de desenvolvimento para a arbitragem do seu país e tornam-se habilitadas a receber um bónus de cerca de 130 mil euros e pagamentos anuais de cerca de 65 mil euros, desde que mantenham os padrões exigidos.
Objectivos
Os objectivos da Convenção passam por potenciar a formação de árbitros, promover o papel destes e melhorar as estruturas de arbitragem nas federações europeias. Dentro do quadro da Convenção, as federações candidatas são visitadas e alvo de apoio específico por parte de especialistas em arbitragem durante um determinado período de tempo.
O nascimento da convenção
O caminho que conduziu ao nascimento da Convenção de Arbitragem da UEFA começou em 2003, quando uma auscultação efectuada pelo organismo aos árbitros de várias federações revelou a necessidade de proceder a melhorias em determinadas áreas, como a organização, recrutamento, acompanhamento, formação dos jovens árbitros, nomeações e independência dos organismos de arbitragem. Após a aprovação da convenção, no Congresso da UEFA de 2006, em Budapeste, dez federações - Bélgica, Finlândia, França, Alemanha, Hungria, Luxemburgo, Noruega, Escócia, Eslovénia e Suíça - tornaram-se nas primeiras nações a assinar o acordo, em Junho do ano seguinte, seguidas de mais três federações em Dezembro de 2007: Áustria, Dinamarca e República da Irlanda.

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