Liga: árbitros de olho no jogo violento e cotoveladas

Vítor Pereira fala das recomendações dadas aos juízes
Os árbitros portugueses têm instruções para lidarem de forma rigorosa com o jogo violento, com especial atenção às cotoveladas. Essa foi uma das recomendações dadas pela Comissão de Arbitragem da Liga aos juízes que vão apitar as competições profissionais.
Uma das chamadas de atenção aos árbitros prendeu-se com «a questão agora emergentes do uso de cotovelos, nas entradas no ar, em salto, que possam fazer perigar a integridade física, nomeadamente na cara dos jogadores», segundo explica Vítor Pereira, presidente da CA, citado pela Lusa.
«As instruções que foram dadas este ano não variam muito quer daquilo que foram os anos anteriores quer também daquilo que foram as instruções dadas pela UEFA nos cursos que fez no início da época», acrescente o dirigente, notando que têm a ver «com o combate ao jogo violento».
Outra das instruções dadas aos árbitros prende-se com a uniformidade de critérios. «Foi enfatizada a importância da uniformidade de critérios ao longo do campeonato, sobretudo devido aos critérios disciplinares», explica Vítor Pereira.
Entre as recomendações, há ainda «duas ou três questões de carácter mais comportamental, como ser mais exigente quando o jogador contesta decisões do árbitro, sendo imediatamente advertido, assim como quando o jogador pede agitando com a mão um cartão amarelo para o adversário». Ou «continuar com muita atenção às questões dos agarrões e empurrões dentro da área nos pontapés de canto e nos pontapés livres que resultem em cruzamentos para a área». E também, conclui, «as questões já recorrentes das simulações, sempre que forem verificadas, independentemente do sítio do campo».
Antes do arranque da Liga, Vítor Pereira diz de resto que não espera uma época mais calma do que a anterior no que diz respeito à arbitragem: «Provavelmente não. O campeonato vai ser mais difícil do que foi no ano passado. É nossa convicção que a luta pelo título vai ser mais apertada. A luta pela Europa, onde haverá menos lugares, vai ser também ainda mais apertada e presumo que inclusivamente a luta pela descida de divisão será muito intensa.»

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