Chip e olho de falcão são as possibilidades para próximos mundiais que a FIFA está a estudar




O (não) golo de Frank Lampard à Alemanha é uma daquelas imagens que vão ficar na cabeça dos adeptos deste Mundial durante muito tempo. Na altura, a bola atravessou por completo a linha de baliza (quase meio metro) e, em condições normais, daria o empate (2-2) à Inglaterra.
Ora, a FIFA parece estar disposta a caminhar no sentido de eliminar este tipo de polémicas. Jerôme Valckesecretário-geral do organismo, admitiu à BBC que este pode ter sido o último Mundial sem recurso às novas tecnologias. "O jogo é tão rápido e a bola voa tão depressa que temos de ajudá-los [aos árbitros] e temos de fazer alguma coisa. Por isso é que digo que este foi o último Mundial com o actual sistema de arbitragem."
Qualquer alteração terá, no entanto, de passar pelo International Board - comité britânico que regula as leis do jogo. Em Março, foi rejeitada uma proposta que permitiria a introdução de tecnologias que resolvessem os casos em que a bola passa ou não a linha de golo e outras ajudas que pudessem completar o trabalho dos árbitros. Além disso, Joseph Blatter, presidente da FIFA, também já se opôs a este tipo de inovações por diversas vezes.
Duas das tecnologias mais faladas são o chip e o olho de falcão. A primeira consiste de um microchip dentro da bola que, através de campos magnéticos em torno da baliza, detecta se é golo ou não. Já o olho de falcão, como acontece no ténis ou no críquete, funciona com base no cruzamento das imagens de várias câmaras de televisão - posicionadas à volta da baliza.

Fonte: IOnline

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