Vítor Pereira critica falta de profissionalização










O presidente da Comissão de Arbitragem voltou a referir, esta sexta-feira, que a qualidade da arbitragem em Portugal passa pela profissionalização da esfera arbitrária.

A acompanhar a acção de formação aos árbitros portugueses em Falperra, Braga, o presidente da Comissão de Arbitragem revelou que “está tudo a correr bem” e destacou os resultados positivos dos testes, que foram acima dos 90 por cento.
“Fizemos muitos trabalhos de grupo e analisámos muitos vídeos. Este curso visa preparar o início da época e criar condições para que os árbitros desenvolvam o seu quadro de competências”, disse Vítor Pereira, na sala de conferências do Hotel Sentir Falperra.
A maior preocupação do presidente da Comissão de Arbitragem passa pela falta de profissionalização da arbitragem em Portugal: “Tendo em conta essas limitações, enquanto não mudarmos o nosso modelo de prática de treino de desenvolvimento, não é possível conciliar uma vida normal com uma vida profissional de futebol. Tendo em conta esse pressuposto, só nos cabe fazer o melhor possível”.
“Quando forem criadas as condições, se esse for o caminho que temos de seguir, então aí teremos de criar novas condições e métodos de treino”, acrescentou.
Cinco árbitros experientes saíram e cinco novos entraram para o quadro de arbitragem e o ex-árbitro internacional saber que terá de gerir as “mudanças de forma cautelosa”, até para integrar os novos elementos.
Vítor Pereira abordou ainda as novas tecnologias no futebol português e sobre este tema a sua posição é muito clara:“Nós estaremos disponíveis paras as novas tecnologias, a partir do momento em que o órgão responsável o permita. Os árbitros não podem ver tudo e esses recursos seriam benéficos para a equipa, até lá tentaremos ser mais competentes dentro de campo, posicionar-nos como parceiros e ser discretos”, frisou.

Fonte: Sapo


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