Vítor Pereira satisfeito com trabalho dos árbitros



O presidente da Comissão de Arbitragem (CA) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Vítor Pereira, fez esta terça-feira um balanço do trabalho dos árbitros nas últimas cinco jornadas da Liga ZON Sagres. Vítor Pereira fala de uma melhoria no trabalho dos juízes, fazendo um balanço claramente positivo.


Quando questionado acerca do jogo Académica-FC Porto, disputado em condições bastante complicadas para a prática do futebol, Vítor Pereira foi peremptório: "As marcações eram visíveis e a bola não navegava. Estava jogável. Se era o ideal para o espectáculo? Provavelmente não, mas ao abrigo das regras o jogo teria de ser feito."



O presidente da Comissão de Arbitragem identificou evolução na análise dos foras-de-jogo ou na punição do jogo violento.


O dirigente falou ainda do V. Guimarães-F.C. Porto, envolto em muito ruído na altura por um penalty originalmente reclamado por André Villas-Boas, num lance na área entre Rúben Micael e Alex. O treinador portista admitiu depois que não era penalty.
«A bola podia ter batido no braço do defesa ou do avançado. O árbitro não teve dúvidas, mas o mesmo lance de outro ângulo pareceu outra coisa. Ainda bem que a decisão foi correcta, se não estaríamos a falar de um erro grave com influência no resultado. Ainda bem que a razão esteve do nosso lado», disse. 


Vítor Pereira comentou, também, as críticas feitas por André Villas Boas e o “mea culpa” do timoneiro dos dragões: «Acolhemos as críticas com todo o respeito, pois colocamo-nos no lugar das pessoas. Foi uma opinião genuína de quem se sentiu revoltado. As pessoas entenderam que não tinham visto bem e falaram depois com sinceridade. Queriam ter a consciência tranquila».


Quanto ao jogo do Sporting - Guimarães, sobre o segundo golo do Sporting, na derrota frente aos V. Guimarães, Vítor Pereira encontra dois erros de avaliação no lance: "Há duas circunstâncias que não foram devidamente sinalizadas. A primeira é um contacto entre atacante [Evaldo] e guarda-redes [Nilson] e a outra é que há uma confusão do árbitro assistente que valida o golo sem que a bola tenha entrado."
Apesar do erro em Alvalade, o presidente do CA admite existirem atenuantes para que o erro se tenha efetivado: "A primeira é o facto de as luvas do Nilson serem brancas... Como a bola bate na barra e depois vai às luvas, ele pode ter visto o branco das luvas e confundiu. O outro facto é a substituição do árbitro, porque entrou a frio e aquele lance aconteceu no chamado 'período de adaptação'".

Fonte: Mais Futebol /A Bola /Record /Mais Futebol

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