Luís Guilherme julga que crise não vai afectar árbitros profissionais mas teme pelos árbitros ligados a Federação




Luís Guilherme teme pelos prémios aos árbitros ligados à Federação, já nos campeonatos profissionais a crise não irá afectar os rendimentos dos juízes de elite.

Embora seja ano de crise, as tabelas de remunerações da arbitragem na Liga de Clubes não deverão sofrer alteração.
A Associação Portuguesa dos Árbitros de Futebol (APAF) sabe que o momento é de grande contenção económica, mas há alguma segurança quanto aos valores até ao final da temporada, mesmo estando prevista a qualquer momento a mudança para a alçada da Federação.
Luís Guilherme não mostra grandes preocupações quanto às verbas que continuarão a ser disponibilizadas para a arbitragem nas competições profissionais.
O maior problema tem a ver com os árbitros sob a alçada da Federação, que podem ver os prémios que recebem ameaçados.
A suspensão da utilidade pública desportiva começa a ter enormes custos que por arrastamento afectam os Conselhos de Arbitragem das associações, havendo mesmo já alguns a pedirem demissão dos cargos por não conseguirem suportar esses custos.
Luís Guilherme pede um entendimento urgente na questão dos estatutos sob pena de 2011 ser um ano bastante penalizador para esta área.
Nesta conversa com a TSF, o presidente da APAF continua a acreditar que o caminho da profissionalização é irreversível, mas terá de ser feito com normas precisas, depois dos falhanços dos projectos piloto com centros de alto rendimento a Norte e a Sul. O problema é que 2011 promete ser um ano mau para dar continuidade ao projecto.
Quanto a 2010, em final de ano, balanço positivo. A presença da equipa liderada por Olegário Benquerença no Mundial foi o aspecto mais relevante, sendo que Luís Guilherme enaltece também a cada vez maior contenção dos agentes desportivos quanto às arbitragens.
Para 2011, a APAF promete continuar a dar passos que assegurem alguma evolução no sector.

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Fonte: Renasçenca

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