Habituados a assinalar as
irregularidades cometidas dentro de um campo de futebol, os árbitros
mostram-se também preocupados em ajudar a anular os ilícitos que têm
lugar bem longe das quatro linhas. Quase duas dezenas de árbitros,
árbitros auxiliares e responsáveis da Comissão de Arbitragem da Liga
assinaram a petição promovida pelo CM.
"Como grande parte dos portugueses, eu trabalho e,
com maior ou menor dificuldade, pago os meus impostos. Não podemos
aceitar que alguém enriqueça à custa do Estado, ou seja, de todos nós",
defende Rui Costa, árbitro de 1ª categoria, da Associação de Futebol do
Porto (AFP), que se juntou à petição, tal como Artur Soares Dias e Vasco
Santos.
"É óbvio que apoio a iniciativa. Tal como o cidadão
comum, os titulares de cargos políticos devem ser controlados. Aliás,
até deviam ser mais controlados, de forma a que deixe de haver suspeição
sobre a política", aponta Vasco Santos.
Hugo Pacheco (Associação de Futebol do Porto) e Jorge
Tavares (Associação de Futebol de Aveiro) foram outros dos árbitros de
primeira categoria a apoiarem a iniciativa que visa a criminalização do
enriquecimento ilícito.
Fonte: Correio da Manha
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