Curso de árbitros da 3ª categoria: Expectativas superadas



Tomar recebeu, durante o último fim-de-semana, o maior curso de formação e avaliação de árbitros organizado pela Federação Portuguesa de Futebol, que se destinou aos 175 juízes que compõem o quadro da 3ª categoria nacional e feminino, numa acção que envolveu mais de duas centenas de responsáveis, entre árbitros, prelectores, elementos do Conselho de Arbitragem e “staff” de apoio.
 
Para o Director do Curso e Vogal do Conselho de Arbitragem da FPF, Paulo Costa, os objectivos traçados foram amplamente concretizados e os resultados obtidos superaram, mesmo, as melhores expectativas.
 
“O curso contemplou a realização dos testes regulamentares, em que os árbitros e árbitras fizeram, pela primeira vez, um teste escrito de resposta múltipla e um teste físico, com a possibilidade de realizar 15 voltas de 400 metros. Em ambas as situações, os árbitros e as árbitras obtiveram resultados que ultrapassaram as melhores expectativas e, por isso, estão de parabéns”, referiu Paulo Costa, em declarações ao fpf.pt.
 
O responsável do Conselho de Arbitragem mostrou-se particularmente impressionado pelos registos averbados pelo quadro feminino, naqueles que foram “os melhores resultados de sempre das árbitras portuguesas, tanto a nível físico, como nos testes escritos”, enfatizou.
 
Outras das preocupações que o Conselho de Arbitragem definiu como prioritária ao longo desta acção de formação e avaliação diz respeito à uniformização dos conteúdos dos cursos ministrados aos árbitros, com o propósito de criar um plano único para toda a estrutura da arbitragem, que se deseja una na imagem, nos critérios e nos resultados.
 
“Consideramos essencial criar uma uniformização entre as diferentes categorias da arbitragem e, por isso, os módulos nucleares de formação foram exactamente iguais aos ministrados aos árbitros da primeira categoria, tendo esta acção contado, precisamente, com a participação de árbitros da principal categoria e internacionais [Duarte Gomes, João Ferreira, Jorge Sousa, Olegário Benquerença, Pedro Proença, Hugo Miguel, João Capela, Bertino Miranda, Ricardo Santos e Tiago Trigo]”, explicou.
 
A terminar, Paulo Costa deu conta do “reconhecimento e apreço do Conselho de Arbitragem da FPF pelo excelente comportamento dos juízes, que permitiu que todos os momentos formativos e sociais tivessem o maior rendimento possível”, congratulando-se com "o “feed-back” positivo deixado pelos participantes".

Fonte: FPF

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