Segundo noticiou hoje o jornal “A Bola”, “num dos testes realizados, quando o final estava para ser anunciado, e quando apenas quatro dos 15 árbitros estavam na sala, Dinis Gorjão recebeu uma chamada no telemóvel. O som do telemóvel terá sido incomodativo, mas Gorjão desligou-o de imediato”, tendo o controlador chamado o árbitro à atenção. O árbitro, de acordo com o jornal, “respondeu com a entrega imediata do teste”.
O árbitro terá sido avaliado em 92 pontos, mas o teste foi anulado. Tal como aconteceu com outro árbitro, da AF Porto, que, segundo apurou o jornal, “terá copiado”, e que passou do 1.º para o 11.º lugar, que é elegível, uma vez que está dentro dos 12 primeiros. O árbitro de Beja caiu, assim, do 6.º para a 13.º lugar e ficou afastado da promoção. O árbitro que “copiou” ficou, assim, na 11.ª posição e, de acordo com o que o jornal “A Bola” apurou, “é genro de um alto dirigente do Conselho de Arbitragem da AF Porto”.
Segundo “A Bola”, a nota de Dinis Gorjão “terá sido afixada e há provas disso”, tendo sido anulada só “posteriormente, por influência de fortes pressões de elementos que se encontravam em Rio Maior”.
Em Beja todos ameaçaram, após o sucedido, demitir-se. A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) reagiu rapidamente e uma delegação dirigiu-se, inclusive, a Beja. O Conselho de Justiça da (FPF) irá prenunciar-se na quinta-feira.
Fonte: Diário do Alentejo
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